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Muitas mães que foram picadas pelo Aedes e infectadas pelo zika tiveram bebês com microcefalia
Muitas mães que foram picadas pelo Aedes e infectadas pelo zika tiveram bebês com microcefalia
Os casos
confirmados de microcefalia no Brasil subiram para 583, entre os 5.640 casos
que foram notificados desde o início das investigações coordenadas pelo
Ministério da Saúde, em 22 de outubro de 2015. Outros 4.107 casos continuam em
análise, de acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta
terça-feira (23).
No
balanço anterior, divulgado em 12 de fevereiro, o número de
ocorrências confirmadas era de 462, incluindo 41 diretamente relacionados
à transmissão congênita do zika. Agora, 67 dos casos confirmados
foram clinicamente ligados ao vírus pelo Ministério da Saúde.
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Foram
confirmadas também, nesta terça-feira, 30 mortes causadas por microcefalia e
outras alterações do sistema nervoso central, entre os 120 óbitos notificados
com esse diagnóstico. Os números anteriores eram de 24 confirmados e 91
notificados.
Diversas
outras infecções congênitas podem provocar a microcefalia, como sífilis,
toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral. O Ministério da Saúde,
no entanto, reforçou, em nota, sua crença de que a maior parte dos bebês
nascidos com microcefalia recentemente tiveram sua condição relacionada à
infecção por zika vírus. "A pasta considera que houve infecção por
zika na maior parte das mães que tiveram bebês, cujo diagnóstico final foi
de microcefalia", afirmou.
Os casos de
microcefalia foram confirmados em bebês nascidos em 235 municípios, de todas os
Estados, com a exceção de Amapá e Amazonas.
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