terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Epidemia dos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti Mobilizara a Procuradoria Federal.




MPF terá rede nacional para atuação na epidemia dos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti. 

MPF terá rede nacional para atuação na epidemia dos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti Mobilização está sendo conduzida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão
MPF terá rede nacional para atuação na epidemia dos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) está coordenando uma mobilização nacional para atuação dos procuradores dos Direitos do Cidadão no enfrentamento da epidemia dos vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti - dengue, chicungunha e zika.

 Imagem ilustrativa (istock foto
Na terça-feira, 2 de fevereiro, foi publicada a Portaria PFDC Nº 1/2016, que cria a Rede Nacional de Atuação Emergencial da PFDC/MPF na Temática da Epidemia de Vírus Transmitidos pelo Aedes Aegypti (PFDC/RENAEDCZ). A rede é composta por procuradores regionais dos Direitos do Cidadão das 27 unidades da Federação, membros dos Núcleos de Apoio Operacional à PFDC (Naops) nas cinco regionais, integrantes do Grupo de Trabalho Saúde, procuradores naturais nos procedimentos sobre o tema e outros membros com interesse na temática.

“O objetivo da rede é inserir o Ministério Público Federal (MPF) no atual esforço nacional de contenção da epidemia, articulando-se com o Ministério da Saúde e com os demais órgãos governamentais das três esferas da Federação, assim como o setor acadêmico e a sociedade civil”, destaca o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Aurélio Rios. Desde novembro de 2015, a PFDC vem articulando estratégia de estudos e ações preparatórias para uma atuação estruturada na área.

Além de facilitar a articulação interna, mediante o intercâmbio de experiências, boas práticas e informações, a rede busca apoiar o trabalho dos membros com atuação natural na matéria, potencializando os canais externos de articulação e garantindo o fluxo de informações relevantes para fins epidemiológicos – inclusive com o acesso aos sistemas informatizados de monitoramento de epidemia e respectivos boletins epidemiológicos.

Entre as ações iniciais da RENAEDCZ está a articulação com o Ministério da Saúde e com a Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), responsável pelo Sistema Nacional de Salas de Coordenação e Controle do Plano de Enfrentamento à Microcefalia, instaladas nas três esferas federativas, com o objetivo de gerenciar e monitorar as ações de combate ao mosquito e estabelecer a estratégia de acompanhamento e suporte às gestantes, crianças e puérperas afetadas. No plano interno, a rede realizará mapeamento das iniciativas em curso e das boas práticas já adotadas pelos procuradores da República com atuação nessa temática.

A PFDC/RENAEDCZ terá a coordenação temática do subprocurador-geral da República Oswaldo Silva, coordenador do GT Saúde da PFDC, cabendo ao procurador regional da República Marcos Antônio da Silva Costa a função de articulador nacional da rede, que contará com o apoio da Assessoria da PFDC.

Os membros interessados em integrar a rede podem solicitar a participação pelo e-mail pfdc-adm@mpf.mp.br. A comunicação entre os integrantes da rede está sendo feita inicialmente por meio de grupo de discussão criado no e-mail institucional e por aplicativo para celulares.

Saiba mais – Dados divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que, em 2015, foram registrados 1.649.008 casos prováveis de dengue no País. O órgão também aponta o crescente número de casos de microcefalia relacionados a infecção pelo vírus Zika, principalmente na região Nordeste.


Em novembro de 2015, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) por alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil. Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o avanço da microcefalia ligada ao Zika vírus nas Américas constitui uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC, na sigla em inglês).
Fonte/ Assessoria de Comunicação Procuradoria Regional da República - 1ª Região






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